Família

"Deixai vir a mim os pequeninos"

Há uma diferença numérica elevada entre o número de pesquisas científicas envolvendo a maternidade e a paternidade. Até há poucos anos, os pais (daqui em diante, os genitores masculinos) eram negligenciados em estudos, que se focavam principalmente nas influências maternas sobre os filhos. Mas isso tem mudado. A obra “O Novo Papel do Pai: A Ciência Desvenda o Impacto da Paternidade no Desenvolvimento dos Filhos”, de Paul Raeburn (Editora Agir, 2015, 224 páginas) resume inúmeras descobertas que vêm sendo feitas nos últimos anos. Conforme o autor, “a evidência mostra que os pais fazem contribuições importantes e singulares para seus filhos de diversas formas” (p. 21). Organizei um esboço de algumas das principais informações apresentadas, classificando-as em três categorias: as influências físicas dos pais sobre os filhos; as influências psicológicas dos pais sobre os filhos; e as influências da paternidade sobre o próprio pai.

Há muitos exemplos de pais na Palavra de Deus, alguns que foram bons e outros que não tiveram um bom êxito na criação de seus filhos. Mas hoje gostaríamos de falar sobre Mardoqueu, um dos grandes exemplos de bom pai que encontramos na Bíblia. Embora ele não tenha sido o pai biológico de Ester, ele tem muito a nos ensinar sobre como ser um pai exemplar. Há várias lições que podemos aprender por meio da forma como ele cuidou e orientou Ester.

Educar está tão ligado à incapacidade de autogerir-se que não há nenhuma dúvida! Para desenvolver-se bem, o ser humano recém nascido carece de tutores ou educadores, desde que é dado à luz. Pois enquanto a maioria dos animais já demonstra certa independência desde o nascimento, o homem nasce desprovido de qualquer autonomia e morreria se não recebesse especial atenção já no parto.

Os anzóis são ferramentas utilizadas na captura de peixes, que, atraídos por um petisco desejado, a isca, acabam presos pela boca. Por mais que os anzóis sejam usados numa lagoa, rio ou em qualquer criadouro, os peixes nunca aprendem (e nem podem); os sobreviventes sempre cairão na armadilha.

E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.

Deuteronômio 6:6-7

O papel da igreja

Desenvolver um ministério com crianças para que haja crescimento espiritual, que abençoe, que evangelize, que ensine, que discipule, que pastoreie com compromisso e envolvimento. Quando há excelência no trabalho estamos preparando os melhores e mais preciosos agentes do Reino: as Crianças!

As crianças precisam ter participação real e efetiva na família, na igreja e na sociedade.

Fico observando as crianças da atualidade terem tantos heróis para admirarem, todos apresentados pela mídia, por todas as vias e de maneira maçante. No meu tempo de criança eu só tinha um, ele não usava máscara, nem capa, não tinha identidade secreta, nem codinome, mas ele era capaz de fazer coisas incríveis. Eu ainda bem pequeno me lembro da sua super força ao me dar um abraço apertado. Ele também tinha super velocidade, por mais que eu corresse, ele sempre era capaz de me alcançar e me pegar no colo. O poder desse herói que mais me encantava era, por mais triste que eu estivesse, ele possuía um dom de me fazer sorrir, quando nada funcionava até cócegas ele usava para fazer brotar um sorriso em meu rosto.

“Nenhum sucesso no mundo justifica o fracasso no lar.”

 Quando acaba a jornada de trabalho, quando se chega de viagem, quando termina o período diário na instituição de ensino, não existe lugar melhor para voltar do que a nossa casa. A nossa casa é lugar onde habita a nossa família e só se constrói uma família feliz, e realizada, a partir de um casamento feliz.